FARMACOTOXIA-Parte Primeira

Num atendimento diário em urgência ou emergência de cada 10 pacientes, 3 ou 4 deles apresentam algum efeito colateral do uso dos medicamentos alopáticos prescrito por médico ou auto medicado pelo pacientes ou afins (farmacêutico, parente, amigo e vizinho), dizendo que é bom para esta doença.

·         Cerca de 15% da população da Terra consome mais de 90% da produção farmacológica mundial.

·         Estima-se que entre 50 a 70% das consultas médicas é prescrito alguma medicação. Quando se procura diferentes especialidades, cada uma delas, acrescenta uma nova medicação, ao saco de remédio que já faz uso, para as várias doenças crônicas degenerativas que é portador.

·         CEATOX, Centro de Assistência Toxicológica de São Paulo, revela que a cada 10 casos de intoxicações, 4 são decorrentes de mau uso dos medicamentos, sendo as crianças e os adolescentes as principais vítimas. Cerca de 40% dos pacientes atendidos nas emergências são por intoxicações vítimas de medicamentos.

·         Nos EUA, nos Estados Unidos da América do Norte, os medicamentos constituem a 4º causa de morte por eventos adversos.

·         Os hospitais gastam 20% de seus orçamentos financeiros, com complicações devido ao mau uso de medicamentos. 

Os principais produtos farmacológicos usados são: antinflamátorios, antihipertensivos, relaxantes musculares, antiarrítmicos, analgésicos simples como AAS até analgésicos mais potentes como tramadol, codeína, antireumáticos, corticóides, etc.

Uma das maneiras de evitar a farmacotoxia é usar o principio hipocrático de “Primo no noccere” O que isto significa? Não agravar mais a doença pré-existente com outra doença criada pelos efeitos colaterais da medicação usada.

A cada novo especialista consultado uma nova medicação é acrescida.

A principal ajuda como médico é identificar os sintomas, como não agravar mais a doença, tratar o estado precário que se encontra o doente.

Autor: Mauro Montaury de Souza.

 

 

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