São importantes pelas suas funções na nutrição dentro do corpo humano. Tem que ser orgânico, vital e proteger o corpo contra o aparecimento de doenças.
Não pode nem deve ser transgênico. Só que apresenta um grave erro por colocar a proteína animal como funcional. Se levarmos em conta que a proteína animal é desnaturada e desvitalizada, segundo kollath, sua função é plástica, estrutural e não orgânica/vital, então, alimentos funcionais, tipo proteína animal, não protegeriam em análise a progressão das doenças.
A proteína animal, além de gerar putrefação intestinal, ajuda dentro do corpo humano a acelerar a aterosclerose via colesterol, triglicerídeos, ácidos, corpos nitrogenados e estimulam processos inflamatórios, tumorais e infecciosos.
ALIMENTOS FUNCIONAIS, SAÚDE ALIMENTAR, ALIMENTO CURATIVO
A partir da década de 80, foi iniciada no Japão, a criação de uma política para “alimentos funcionais”. Este país capitalista preocupado com o envelhecimento acelerado de seu povo e o número crescente de doenças crônicas degenerativas e seu alto gasto financeiro com estas doenças elaboraram uma política com alimentos que pudessem reduzir as doenças e prevenir ou retardar seu aparecimento.
A preocupação era a redução dos gastos com seguro saúde, e foi criado o FOSHU, Foods for Specified Health Use. No Japão esta sigla é diferente e é chamado de TOKUSH.
Este programa tem como finalidade estimular hábitos alimentares saudáveis usando ingredientes naturais, que melhorem funções específicas no organismo tais como:
a) retardar o envelhecimento patológico e estimular um envelhecimento mais saudável.
b) prevenção de algumas doenças e ou melhoria das disfunções em órgãos.
c) ativação do sistema de defesa geral e específico imunológico, melhorando a qualidade de vida da população.
d) melhorar a vitalidade com disposição física e mental.
e) redução das doenças crônicas degenerativas.
f) alimento que mantenha e estimule a saúde.
O uso de alimentos funcionais é tão antigo como a criação da roda.
Hipócrates, já recomendava para as pessoas que o procuravam na Grécia Antiga. Ele dizia: “faça do seu medicamento seu alimento e do seu alimento seu medicamento.”
Naquela época não existia o processo de industrialização e alimentos com substâncias tóxicas não eram encontradas como se prolifera na sociedade atual cujo objetivo é o lucro.
Recomendava refeição frugal exatamente como postulam hoje os defensores dos alimentos funcionais. É a Dieta Grega, a Dieta do Mediterrâneo (leia o livro “Dieta dos Deuses“ de Dr.Lindberg), que encontramos os alimentos funcionais.
Não podemos esquecer o mérito da alimentação saudável, funcional, natural dos Essênios, no cuidado e respeito com a função alimentar mais íntima e a finalidade corpórea espiritual do alimento, o respeito com toda vida, seja animal, vegetal ou mineral e o ritual de preparo, assim como, sua função de vitalização e energização.
O povo oriental atualmente paga um preço muito alto na sua saúde pelo processo industrial do seu alimento, onde se perdem as substâncias nutricionais. Ex: arroz integral cheio de sais minerais e nutrientes e quando passa a consumir arroz branco que só tem o amido. Os nutrientes essências, sais minerais, oligo elementos, vitaminas vão atualmente para ração alimentar de animais. O mesmo acontece com o pão integral e o pão branco desnutrido e desvitalizado em nutrientes e uma infinidade de outros exemplos.
Devemos tomar muito cuidado com os Conceitos Dito Novos. Na realidade estamos repetindo coisas que já existiam. Difunde-se uma idéia errada usando a pirâmide alimentar como modelo. Os brasileiros que comem arroz, feijão, uma carne (vaca, frango, peixe, porco, ovelha, frutos do mar), verduras, legumes, frutas, leite e derivado, estão com uma alimentação excelente e terão boa saúde.
Usa-se diferentes tipos de alimentos, um pouco de cada. Conceito falso, se isto garantisse a Saúde as pessoas não teriam doenças e isto, não é o que ocorre na realidade.
Existe um grande estudo feito pelo Prof. Moriguchi da PUC - Pontifícia Universidade Católica de Porto Alegre, ligado a OMS, onde a população emigrante do Japão tem uma redução de vida de mais de uma década, quando migram para o Brasil. A pesquisa foi feita no nosso litoral sul do país.
O emigrante japonês sai do Japão consumindo peixe e gordura poliinsaturada de peixes de águas profundas e entra no Brasil consumindo carnes de animais e gordura saturada e ainda uma gama de alimentos com pratos típicos como: churrasco, feijoada, peixada, arroz carreteiro, cozidos de carnes. Desencadeia um processo de aterosclerose galopante por mudança de hábito alimentar.
Autor: Mauro Montaury de Souza
Copyrights © 2023 - Rian JD, Todos direitos reservados
Comentarios