O processo tanatológico das diferentes sociedades culturais civilizatórias perpetuam-se ao longo de toda a História da Humanidade.
Variações ocorrem na dependência da educação do povo e no grau do estado civilizatório em que se encontram.
Não devemos deixar de aqui prestar uma menção, que o grau afetivo emocional interfere na transição, período entre a morte e o além.
Os povos que apresentam cultura reencarnatória são representados por mais de 90% da Humanidade e variam esta crença na dependência da diferente compreensão sociocultural deles este processo.
Podemos aqui lembrar comportamentos antropológicos distintos:
Achados arqueológicos mostram buracos funerais que pela disposição e artefatos analisados no local mostram que os anciãos se encontravam vivos e procuraram estes locais para sair da vida.
Locais altos e de difícil acesso onde idosos iam para se jogando partir para o além.
Temos povos que pela sua historia sócio-antropológica festejam a Vida, a chegada e a partida dela, baseado no Princípio da Criação. Nascer e morrer fazem parte de um processo maior e somos apenas uma nuvem na grande constelação.ANTROPOLOGIA SOCIAL.
Os povos baseados nas colheitas e no cultivo da terra entendem a materialidade humana e o significado maior da vida neste contexto.
A importância dos rituais de passagem está enraizada na Alma de cada povo específico. As festas da partida era assunto social,comentada e esperado pelas pessoas dos povoados.
Na localidade fazia-se comida para receber os parentes distantes e se reunia todos os familiares ligados a aquela linhagem progenitora, genética e ancestral.
Se comemorava a vida em toda a sua plenitude sociológica.RITO DE PASSAGEM.
Hoje pelo correr da vida apressada da cidade transferimos o ritual de passagem às clínicas de repouso e aos hospitais e perdemos toda a nossa tradição cultural, perdemos nossa IDENTIDADE.
Ao se perder a identidade cultural esqueceu ou deturpamos o que é normal.
O que é normal é o encontro dos amigos e parentes de fora que no funeral se encontram ,são acolhidos pelos amigos,oram ,rezam,contam coisas engraçadas do defunto, choram, e a vigília do corpo é revezada por todos que se solidarizam pelo amigo (a), familiar ou conhecido que partiu e todos foram acolher e solidarizar.
Geralmente nestes povoados não existem antibióticos de última geração e não existem superbactérias e nem septicemia e o corpo não entra facilmente em decomposição.
Normalmente quando existe um banquete ele ocorre no dia e nunca depois dali é realizado ou comemorizado.
O banquete e a comemoração é pelos atributos do defunto e suas virtudes, fatos importantes, acontecimentos engraçados e memórias são lembradas.BANQUETE DA PALAVRA
PRECISAMOS PRESERVAR O RITO DE TRANSIÇÃO.
NOSSA CULTURA SOCIOLÓGICA E ANTROPOLÓGICA DEVE SER PERPETUADA.
Copyrights © 2023 - Rian JD, Todos direitos reservados
Comentarios