As carnes são nocivas ao organismo porque ao dar-se a morte violenta do animal suspendem-se, os atos digestivos e as funções eliminatórias e excretoras deste ser.
O alimento ingerido pelo animal e as impurezas dos seus tecidos resultantes das trocas nutritivas ficam armazenadas no cadáver do animal e passam ao corpo humano com a ingestão da sua carne.
A carne deteriora-se com enorme rapidez. Daí o uso de temperos e cozimento para enganar o paladar.
A decomposição inicia-se imediatamente após a morte do animal e só é detectada pelo olfato humano quando em estado avançado de deterioração.
A decomposição é devido à riqueza de bactérias de putrefação nestes alimentos.
Uma análise minuciosa permitiu verificar em um grama dos alimentos a seguinte quantidade de bacilos de putrefação:
Enquanto o homem introduzir tais quantidades de bacilos de putrefação no seu intestino, tem que se acostumar com evacuações malcheirosas, duras e difíceis, que num regime alimentar de pura carne, na melhor das hipóteses realiza evacuações 2 vezes por semana, 1 vez por semana, mais tarde 1 vez cada 2semanas, ou uma vez por mês quando houver grave intoxicação do organismo.
O organismo produz leucócitos para se defender do processo de putrefação que agora existe dentro de si. Semelhante processo ocorre na biografia humana quando a criança saiu do alimento materno bem vitalizado como o caso do leite materno e frutas e introduzimos carnes, proteína animal no seu cardápio alimentar.
A pessoa que tem uma dieta vegetariana não apresenta o intenso processo de reação com leucocitose como acontece com o indivíduo que possui uma dieta carnívora. Cabe salientar que devido às milhares de bactérias de PUTREFAÇÃO no intestino, aumenta em vida a probabilidade das doenças inflamatórias intestinais, urogenitais, carcinogênicas e gerais, em detrimento dos vegetarianos que possuem nos intestinos bactérias de FERMENTAÇÃO, não produzindo esta leucocitose de rotina reacional. A dieta vegetariana é VITAL, enquanto a dieta carnívora é DESVITALIZANTE, isto é, MORTA.
Geralmente os grandes comedores de carne ingerem poucos cereais, poucos pães integrais e muito raramente verduras cruas e frutas.
O fato de a carne ser rica em colesterol, precursor de hormônios, faz dela uma causa direta de cânceres hormônio dependentes (mama, próstata, útero, principalmente).
Não devemos esquecer que a carne é uma fonte de gordura saturada causadora de câncer, além de propiciar aumento de depósitos gordurosos e acelerar o processo de aterosclerose. São geradoras de doenças crônicas degenerativas.
A CARNE É:
A sensação de vigor é esgotante, o que provoca o consumo de mais excitantes (álcool, açúcar, mais carne etc.). Surge uma aparência de vigor, devido à excitação, e cria-se um apetite enganador, que faz repelir os alimentos suaves.
Devido ao seu poder excitante faz gastar as reservas vitais, e decorrentes do seu poder tóxico, a carne é um dos fatores da abreviação da vida.
Lembrar que o Ser Humano pode até comer carne humana, vide acidente aeroviário nas Geleiras dos Andes. A equipe de futebol americana sobreviveu temporiamente, mas não se encontravam nutridos após o socorro. Este alimento sozinho não nutre o Ser Humano diferente dos vegetais.
No nosso país não são dosados os pesticidas sanguíneos que estão na carne ingerida e passam para o ser humano. Geralmente após a ingestão da carne dissolvem-se nos tecidos gordurosos humanos. Possuímos uma economia que lucra com os alimentos da carne ou derivados diretos dela.
Não podemos esquecer que são usadas mais de 70.000 substâncias químicas na vida diária do ser humano. Precisamos evitar esta agressão à biologia humana. Podem ser testadas até 250 substâncias pesticidas de uso freqüente nos seres humanos. Hoje em dia, nos laboratórios estrangeiros podemos testar entorno de 20 substâncias pesticidas inteiras ou metabólicas no sangue humano.
No exercício clínico diário não se dosa, de rotina, nenhuma substância pesticida, produtos químicos, o que deveria ser de praxe realizada, principalmente em região de produtores de fumo, e de locais com aglomerados de indústrias químicas e petroquímicas.
É fundamental saber substituir a carne pelos cereais, leguminosas e oleaginosas e outras proteínas vegetais, lenta e suavemente, sem tensões, sobre a orientação de um médico.
Autor: Mauro Montaury de Souza
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