A história vem a público com o Pergaminho de Any, com o encontro de mais de 30 papiros que eram único com 24 metros e contam a estória da travessia pelo mundos dos mortos.
Foi Budget quem roubou ele do Egito, levando para o Museu de Londres. Dividiu para poder levar.
Para variar sempre o Egito sendo saqueado pelas grandes potencias.
A estória que conta a travessia do defunto pelo mundo dos mortos, no caso de Hunefer, o candidato, é descrito neste papiro.
Existem cópias pelo mundo afora em artesanato do papiro, e é conhecido, como o Julgamento Final no Livro dos Mortos.
Neste pergaminho o iniciante a travessia se defronta em diferentes etapas, no percurso, e vai aprendendo no trajeto como transpor as dificuldades em cada local.
A primeira delas era acordar no outro lado (o mundo dos mortos). A grande preocupação era não perder os sentidos que tinha quando vivo e permanecer com eles para poder se guiar no Mundo do Além. Não vamos descrever o processo de mumificação deixaremos para um outro artigo.
Ao acordar na outra vida Anubis, o Deus com cabeça de chacal, o cão protetor dos mortos cuida do local. Era aberta a boca do defunto e junto os outros sentidos despertados.
A principal e primeira etapa a seguir é a travessia do mar, o Oceano cheio de perigos. As cobras e a grande cobra temida pelos egípcios, assim como os crocodilos.
Vencida esta etapa tinha que dizer na ordem certa o que lhe era perguntada,nos grande portais, na sequência certa tinha que dizer com fortaleza, certeza e com convicção as 42 confissões negativas, que serviu de base para os 10 mandamentos do código cristão.
Dizia no portal certo que: Não matei, Não roubei, Não menti,etc.É muito semelhante aos 10 mandamentos do Velho Testamento,que não podemos deixar de esquecer que Moisés é filho do Egito.
A descrição da travessia pelo mundo dos mortos é semelhante a descrição da epopéia grega do heroi que foi buscar sua amada Demeter do Mundo dos Mortos, usando o encantamento de sua música.
Superada esta etapa das 42 confissões negativas, o candidato ao Tribunal do Além chega a parte final onde os 40 Deuses Egípcios, o Pantheon dos Deuses Egipcios, o esperavam.
Hórus, o Deus com cabeça de águia, filho de Osíris acompanha o candidato a Camara principal de julgamento, sobre a proteção de Anúbis e a tutela de Hórus, onde é postado de frente a Pesagem do Coração,na balança.
Agora Toth, o Deus com cabeça de pássaro íbis relata, de frente a balança,as condutas e atitudes do candidato em vida para aspirar entrar no Campo dos Juncos,no Oásis das Bem aventuranças da Vida Paradisíaca da Perfeição.
Afim de, contrabalancear suas virtudes, é confrontado com a leveza da pena de Maat, a Deusa da Justiça, do equilíbrio, da ordem, da criação. O candidato com coração leve,virtuoso , equilibrava suas virtudes com o peso da pena de Maat.
Quando reprovado neste teste final existia um monstro hibrido de crocodilo, hipopótamo e leão que o devorava, de nome Ahmit.
O candidato ao “Paraíso” pós morte, no povo egípcio, tinha que além de se preparar toda a vida para estas provas, deveria desenvolver em vida virtudes que seriam postas em confronto no Tribunal de Osíris.
Autor: Mauro Montaury de Souza
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