Mauro Montaury 19 Dec , 2009

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TANATOLOGIA-EGITO-Livro dos Mortos. Parte I

  

Por Dr. Mauro Montaury.

A história vem a público com o Pergaminho de Any, com o encontro de mais de 30 papiros que eram único com 24 metros e contam a estória da travessia pelo mundos dos mortos.

 

Foi Budget quem roubou ele do Egito, levando para o Museu de Londres. Dividiu para poder levar. 

 

Para variar sempre o Egito sendo saqueado pelas grandes potencias. 

 

A estória que conta a travessia do defunto pelo mundo dos mortos, no caso de Hunefer, o candidato, é descrito neste papiro. 

 

Existem cópias pelo mundo afora em artesanato do papiro, e é conhecido, como o Julgamento Final no Livro dos Mortos. 

 

Neste pergaminho o iniciante a travessia se defronta em diferentes etapas, no percurso, e vai aprendendo no trajeto como transpor as dificuldades em cada local.

 

 A primeira delas era acordar no outro lado (o mundo dos mortos). A grande preocupação era não perder os sentidos que tinha quando vivo e permanecer com eles para poder se guiar no Mundo do Além. Não vamos descrever o processo de mumificação deixaremos para um outro artigo.

 

Ao acordar na outra vida Anubis, o Deus com cabeça de chacal, o cão protetor dos mortos cuida do local. Era aberta a boca do defunto e junto os outros sentidos despertados.

 A principal e primeira etapa a seguir é a travessia do mar, o Oceano cheio de perigos. As cobras e a grande cobra temida pelos egípcios, assim como os crocodilos. 

Vencida esta etapa tinha que dizer na ordem certa o que lhe era perguntada,nos grande portais, na sequência certa tinha que dizer com fortaleza, certeza e com convicção as 42 confissões negativas, que serviu de base para os 10 mandamentos do código cristão. 

 

Dizia no portal certo que: Não matei, Não roubei, Não menti,etc.É muito semelhante aos 10 mandamentos do Velho Testamento,que não podemos deixar de esquecer que Moisés é filho do Egito. 

 

A descrição da travessia pelo mundo dos mortos é semelhante a descrição da epopéia grega do heroi que foi buscar sua amada Demeter do Mundo dos Mortos, usando o encantamento de sua música. 

 

Superada esta etapa das 42 confissões negativas, o candidato ao Tribunal do Além chega a parte final onde os 40 Deuses Egípcios, o Pantheon dos Deuses Egipcios, o esperavam. 

 

Hórus, o Deus com cabeça de águia, filho de Osíris acompanha o candidato a Camara principal de julgamento, sobre a proteção de Anúbis e a tutela de Hórus, onde é postado de frente a Pesagem do Coração,na balança. 

 

Agora Toth, o Deus com cabeça de pássaro íbis relata, de frente a balança,as condutas e atitudes do candidato  em vida para aspirar entrar no Campo dos Juncos,no Oásis das Bem aventuranças da Vida Paradisíaca da Perfeição.  

 

Afim de, contrabalancear suas virtudes, é confrontado com a leveza da pena de Maat,  a Deusa da Justiça, do equilíbrio, da ordem, da criação. O candidato com coração leve,virtuoso , equilibrava suas virtudes com o peso da pena de Maat. 

 

Quando reprovado neste teste final existia um monstro hibrido de crocodilo, hipopótamo e leão que o devorava, de nome Ahmit. 

 

O candidato ao “Paraíso” pós morte, no povo egípcio, tinha que além de se preparar toda a vida para estas provas, deveria desenvolver em vida virtudes que seriam postas em confronto no Tribunal de Osíris. 

 

Autor: Mauro Montaury de Souza   

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