ALIMENTAÇÃO, DIETA, NUTRIÇÃO, CUIDADOS COM OS DIABÉTICOS.

Por Dr. Mauro Montaury.

 

De todas as doenças da civilização as duas mais graves são: Diabetes mellitus e Câncer. Tornam-se mais perigosas na dependência de quanto mais jovem é a idade do paciente.

 

As glândulas endócrinas na criança não estão completamente desenvolvidas, assim como seu sistema de defesa, sua imunidade. Geralmente qualquer tratamento medicamentoso neles encontra seu organismo debilitado acrescido do processo intoxicativo que agrava mais suas funções já comprometidas.

 

É necessário estimular seus processos de cura interna e não simplesmente destruir ou minimizar a doença ou realizar tratamento substitutivo como a Terapia de Reposição Hormonal, seja qual for a glândula. Cada caso é um caso. No idoso o processo é menos grave que na criança.

 

Quanto mais crônica se torna uma doença, mais difícil e complicada é seu processo de cura. Toda cura depende do estágio que se encontra o paciente:

  • funcional.
  • lesional leve.
  • lesional moderado.
  • lesional grave.
  • incurável.

Independe do tipo de doença, e sim das suas forças curativas.

 

A alimentação envolve múltiplos mecanismos complexos. As substâncias vitais na sua absorção não devem ser prejudicadas pelos processos de feitura das refeições que desvitalizam e desnaturam os alimentos.

 

É um total equívoco ir contra a natureza dos pacientes diabéticos e dar-lhes produtos de amido que vão se transformar em açucares dentro do organismo e injetar-lhes sincronicamente doses cada vez maiores de insulina.

 

É preciso que façamos o organismo voltar ao normal funcionamento glandular e não sobrecarreguemos com excessos de carbohidratos da alimentação moderna.

 

"NÃO EXISTEM ALIMENTOS DIET, LIGHT, TODOS TEM CALORIAS E ENGANAM SEUS USUÁRIOS FAZENDO-OS PENSAR QUE PODEM FAZER USO INDISCRIMINADO".

 

Encontrar uma medicação homeopática que equilibre todas as suas funções e aos poucos normalize do mental ao físico é uma meta. Todo tratamento fica na dependência individual das forças curativas e do encontro do seu similium.

 

Existem vegetais da alimentação de um diabético que possuem matérias necessárias à função das glândulas produtoras de insulina (Ilhotas de Langerhans). Como exemplo temos pepino(suco fresco), aipo(rico em sais alcalinos e hormônios embora com amido e açúcar é bem tolerado pelo paciente) , cebola crua, urtigas novas, folhas de dente de leão (salada ou em chá sem açúcar).

 

O chá de vagem é o substituto natural da insulina. As cascas de feijão verde, assim como a fina pele do grão de feijão são ricas em ácido silícico e num elemento aparentado com a insulina.Tem efeito notável nos diabéticos e nas pessoas que sofrem de gota e reumatismo. Como fazer: 1 litro de água fervida, quando ferve abaixa fogo e coloque 1(uma) mão de vagens  de feijão ( 8 a 10 unidades ) picadas, ferve por 5(cinco) minutos e desliga. Adultos 2(duas) xícaras de chá (inclusive os pedaços de vagens 4(quatro) vezes ao dia. Crianças é 1 (uma) xícara 4 (quatro) vezes ao dia.

 

Levedura de cerveja. Produto de fermentação da cerveja é fonte rica de complexo B que estimula proliferação das bactérias comensais do intestino, mexe no fluxo de suco pancreático e ajuda na síntese de albumina no fígado. Uso para atletas ganhar massa muscular, maratonista e do triatlo, nas hepatopatias, nos diabéticos sem ou com neuropatias e também nos renais crônicos.Tem múltiplas ações e funções.

 

Não cozinhe as verduras, quando não puder comê-las cruas, faça ao bafo por 7 (sete) minutos.

Nunca abandone o tratamento com seu médico, vai observando em si a melhora, a alteração da coloração da urina, seu bem estar geral e junto com seu médico, ele vai diminuindo a insulina quando usada recentemente, vai diminuindo os números de vezes dos comprimidos de hipoglicemiantes além aprenderem a se alimentar com os alimentos corretos.

 

Obs. No próximo vou falar para pacientes diabéticos de: alimentos alcalinos, pão para diabéticos, jejum, batata yokan, atividade física, redução das co-morbidades, dislipidemias, etc.

Autor: Dr. Mauro Montaury

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